Queridos amigos, uma das vitórias dos Grupos de Apoio à Adoção, foi a criação de uma data para comemorarmos a Adoção. No dia 25 de Maio comemoramos o Dia Nacional da Adoção. Leia abaixo um pouco mais sobre esta data e vamos comemorar!
Abraços,
Carla Picoli
Dia Nacional da Adoção: instituído pela lei no 10.447, de 9/5/2002
Em 1996, representantes dos 14 Grupos de Apoio à Adoção
existentes no Brasil se reuniram em Rio Claro, interior de São Paulo,
no I Encontro Nacional de Associações e Grupos de Apoio à
Adoção, nos dias 24 e 25 de maio. Na ocasião, os grupos
elegeram o dia 25 de maio como o Dia Nacional da Adoção. Seis
anos depois, o projeto de lei foi sancionado pelo Presidente Fernando Henrique
Cardoso. Nasceu assim, oficialmente, o DIA NACIONAL DA ADOÇÃO.
A adoção é uma experiência humana que demanda
de todos os envolvidos, em suas múltiplas expressões, uma abertura
permanente para o debate, para o estudo, para a troca de idéias e de
experiências. Os mitos precisam ser enfrentados e as verdades melhor
compreendidas pelo conjunto da sociedade. Entendida como um direito da criança
que perdeu a proteção de seus pais biológicos de ter
uma família, a adoção é um processo que necessita
de aperfeiçoamento contínuo em todas as suas etapas. Necessita,
também, de uma rede de apoio permanente, a fim de que pais e filhos
adotivos não se sintam sozinhos na sua experiência particular
de família constituída pelos laços do afeto e não
pelos laços de sangue.
O principal entrave para solucionar o problema da adoção no
Brasil não está exclusivamente na demora do poder Judiciário.
A maioria das pessoas cadastradas deseja uma criança sem ter problemas
de saúde, da cor branca, do sexo feminino e recém nascida. A
Justiça encontra dificuldade para encaixar os casos com idades acima
de oito anos, do sexo masculino, morenas, mulatas ou negras, pertencente a
grupo de até quatro irmãos.
Sem dúvida, a adoção de uma criança maior reserva
desafios ousados e um leque de possibilidades de satisfação,
desde que a família possa ter a retaguarda pedagógica na troca
de experiências dentro da participação em Grupos de Apoio
à Adoção. É importante lembrar que "A adoção
não é a última maneira de se ter um filho, mas sim, outra
forma de ser pai, de ser mãe".
Fonte: GAATA ; Uol
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