Uma nova família para Maria de Fátima, 7 anos de idade. Ela chegou ao abrigo Tia Júlia quando tinha um ano de idade. De lá até conhecer Ana Célia Vieira e Antônio Carlos Alexandre, conviveu com a tristeza de ser devolvida por duas famílias, sem qualquer explicação. Segundo Joselita Maria Camelo Oliveira, psicóloga do Juizado da Infância e Juventude, a devolução deixa marcas profundas. “A criança devolvida pode ter dificuldades de criar novos vínculos, de se abrir novamente. Ela tem maior resistência em se abrir de novo, e vai perdendo a confiança”. A psicóloga explicou que por isso frases do tipo “você não é meu pai” surgem. “A criança testa os pais, não somente o filho adotivo, o filho biológico também faz isso. Nesse momento, é importante que os pais demonstrem confiança, segurança e amor”, disse. (...)
► Continue lendo a matéria